Joinville (SC)
- Luiz Marcos Fernandes

- 18 de jul.
- 2 min de leitura
A partir do dia 21 cidade se transforma na capital mundial da dança

A partir deste dia 21 até 2 de agosto, Joinville se transforma novamente na capital mundial da dança. O Festival de Dança de Joinville chega à sua 42ª edição com uma programação que inclui espetáculos de dança com grupos nacionais e do exterior, apresentações de grupos de dança nas ruas do Centro Histórico, Feira da Sapatilha, oficinas de dança e uma programação que movimenta toda a cidade. Um dos destaques deste ano é a reabertura do Museu da Dança, o primeiro do tipo na América Latina. Inaugurado em 2020, o espaço agora conta com uma nova sede ainda mais tecnológica e interativa. A exposição “A Dança como Linguagem e Reinvenção da Presença” convida o público a perceber o movimento no mundo natural.
Pela primeira vez, o Festival de Dança promove oficialmente o Festival de Teatro Musical, com mostra competitiva no dia 29 de julho no Teatro do Museu. Os grupos participantes devem interpretar trechos de grandes espetáculos como Matilda, Wicked e Chicago. Neste ano, o festival reconhecido pelo Guinness Book como o maior festival de dança do mundo, amplia sua programação com experiências imersivas, estreia de mostra competitiva de teatro musical e parcerias inéditas. O evento promete reunir milhares de bailarinos, coreógrafos e apaixonados por dança de todas as regiões do Brasil e do exterior.

Na véspera, dia 28 de julho, será apresentado o musical Escola do Rock, no Teatro Juarez Machado. O espetáculo será o resultado final do curso intensivo de teatro musical realizado durante o festival, com apenas oito dias de preparação. A tradicional Dance Parade, que transforma a avenida Beira-Rio em um grande “Carnaval da dança”, ganha este ano um reforço especial: a Oktoberfest de Blumenau. Com carros alegóricos, trajes típicos e muita animação, a parceria promete um desfile ainda mais vibrante e multicultural.
Além das apresentações com nomes consagrados como a Escola Bolshoi e o Balé da Cidade de São Paulo, o público poderá conferir espetáculos completos com companhias convidadas. Três instituições formam os pilares dessa vocação: o Musicarium Academia Filarmônica Brasileira, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e o Instituto Festival de Dança de Joinville. Juntas, elas não apenas revelam talentos, mas também transformam vidas e consolidam a cidade como referência em formação artística e turismo cultural.
“Joinville respira dança durante o mês de julho, mas o nosso propósito é que ela esteja presente o ano inteiro, com espaços como o Museu da Dança e projetos como o Juarez em Dança, em que as companhias e escolas de Joinville podem pleitear datas na agenda do Teatro Juarez Machado para realizarem apresentações sem precisarem pagar pelo espaço, e ainda recebem estrutura completa de sonorização e iluminação. É uma forma de fomentar a produção artística e garantir a programação anual”, afirma Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville. A a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil está se preparando para ampliar ainda mais sua presença nos palcos, com a realização de mais apresentações e turnês, inclusive em cenários internacionais. Na música erudita, o destaque é o Musicarium, que vem revolucionando a formação orquestral no Brasil






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